Todos nós somos bipolares?

Você também é bipolar. Diferente do que se acredita, não é apenas uma parcela da população que sofre com esse tipo de transtorno. Todos nós somos bipolares, o que nos distingue é somente a intensidade e a frequência com que esse problema se manifesta em nossas vidas.

Todos nós somos bipolares. Ter isso em mente é essencial para compreender o que é o transtorno bipolar, como ele se expressa e qual o seu tratamento.

É fácil apontar uma pessoa e dizer que ela é bipolar. Até que se descobre que todas as pessoas sofrem com esse mal, sendo que a única diferença está na frequência com que ele se manifesta.

São inúmeros fatores que podem estimular a mudança de humor, elas vão desde aspectos genéticos até uma alteração no seu meio social.

A questão é: Quando essa mudança deixa de ser caracterizada como “normal” e passa a ser uma patologia?

Para conseguir responder a essa pergunta e ainda esclarecer qual o melhor tratamento nestes casos, é preciso descobrir o que é esse transtorno e como ele surge. Vamos falar sobre isso ao longo deste post.

O que é o transtorno bipolar

O transtorno bipolar está intimamente relacionado a inflamações e alterações funcionais que acontecem na região do cérebro onde são processadas as emoções. Devido a essas mudanças, as pessoas sofrem com mudanças repentinas no seu comportamento.

Por exemplo, se uma pessoa encontra-se em completo estado de luto após a perda de um familiar em dezembro, mas em fevereiro está feliz a ponto de ser um destaque no carnaval, ela sofre de um tipo de transtorno não patológico. Afinal, as circunstâncias justificam as emoções.

Essa realidade é totalmente diferente quando uma pessoa fica eufórica sem que haja nenhum tipo de estímulo que justifique essa atitude. Por exemplo, se em meio a uma entrevista de emprego séria, ela começa a rir de maneira descontrolada, é um sinal de que ela sofre de um transtorno patológico.

 

Causas da bipolaridade

A bipolaridade pode ser causada por inúmeros fatores, sendo que o principal deles é a genética. Estudos comprovam que essa enfermidade ocorre com maior incidência em pacientes que possuem um histórico familiar marcado por casos de mudança repentina de comportamento.

Esse aspecto é tão forte, que um profissional ao avaliar o histórico familiar do paciente, é capaz de estimar em que período da sua vida ele estará mais predisposto a sofrer com essa patologia.

Quando o paciente é diagnosticado com base nesses dados, o profissional pode fazer a prevenção e indicar qual o melhor tratamento.

 

Tratamento do transtorno bipolar

Após o diagnóstico do transtorno bipolar, o médico avalia o grau de complexidade do caso e indica qual o melhor tratamento.

Apesar de ser uma patologia que não tem cura, ela pode ser controlada através de medicamentos específicos, sobretudo de estabilizadores de humor. Além disso, o tratamento também pode ser realizado por meio de sessões de psicoterapia.

Além disso, a depender do caso e do profissional, também podem ser incorporadas terapias alternativas tais como a fototerapia, terapia familiar e de grupo. Depois de passar por esse tipo de tratamento, o paciente pode conviver normalmente em sociedade.

 

 

Ao longo do post você pode perceber que o transtorno bipolar é algo comum, que pode acometer em qualquer pessoa. Porém, é importante manter-se atento quanto aos motivos que causaram a mudança de humor e a sua intensidade, para verificar se ela possui algum tipo de anormalidade.

Caso isso ocorra, é crucial buscar a ajuda de um profissional o quanto antes. Ele estará apto para diagnosticar a origem desse possível problema e o tratamento para cada paciente.

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