É claro que é preciso um diagnóstico preciso, com inúmeros exames, mas se a pessoa tem total descontrole da alimentação e desconhecimento dos hábitos nocivos que comete no dia a dia, não há tratamento que possa resolver e até o diagnóstico pode ser prejudicado. É preciso saber observar como se alimenta e como se movimenta todos os dias, e o que o impede de parar para se observar, para ser capaz de tomar a iniciativa de mudar o padrão que está lhe fazendo mal.
De acordo com o Dr. Álvaro Afonso, endocrinologista ortobiomolecular e ativista quântico, é preciso esforço e equilíbrio emocional para mudar esse padrão, a falta de controle dificulta pode bloquear o tratamento. “Eu tive a oportunidade de ver casos de diabetes já estabelecidos mas com dificuldade de controle, de equilíbrio da glicemia, em função da vida, do que a pessoa está passando. Então, percebemos nitidamente que quando existe dificuldade de controlar o estado glicêmico, temos a sensação de que o problema está fora de controle. Se não existe o bom controle, alguma coisa está errada com aquela pessoa”, explica.
O medico enfatiza a importância de controlar o emocional, se for o caso, contratando um psicoterapeuta para trabalhar paralelamente. “Normalmente, não damos atenção ao lado emocional, psicológico e comportamento, ficamos muito focados na glicemia, na insulina, nas dietas, mas não podemos esquecer que quem está buscando esse tratamento é uma pessoa, que tem seus problemas do dia a dia, não um robô. Eu já acompanhei muitos casos que não conseguimos atingir um bom equilíbrio por conta de situações em que a pessoa fica incapaz de resolver, aí não há santo que possa controlar esse diabetes”, destaca.