Fadiga Adrenal – Porque você sente aquele desânimo e cansaço o tempo todo

Você sente aquele cansaço desanimador? Ou aquele desânimo cansativo? Trocadilhos à parte, o seu estado de falta de disposição é constante e persistente? Pois saiba que esse é um problema da maior parte da população, ele tem cura ou apenas tratamento e, na maior parte das vezes, é um quadro de fadiga adrenal, causado por estresse, muitas vezes crônico.

A sociedade brasileira está vivendo uma situação de estresse crônico. Tudo isso liberou cortisol exageradamente na nossa corrente sanguínea, e o cortisol em demasia causa em todos os tecidos do organismo um cansaço, uma resistência a insulina, um hormônio pró inflamatório muito forte. Isso acarreta um cansaço, uma exaustão na glândula que produz o cortisol. Essa glândula se chama suprarrenal ou adrenal. Por isso, a causa de tanto cansaço, desânimo e falta de disposição para as atividades diárias que vemos na maior parte da população se dá pela fadiga adrenal, e ela é causada pelo estresse, de acordo com o endocrinologista Dr. Álvaro Afonso.

“Meus pacientes chegam no consultório sem informação e não compreendem o que está acontecendo com eles e na nossa sociedade. O dia inteiro atendo pessoas que entram e acreditam que o problema delas é a tireoidite de Hashimoto, ou a gordura no fígado, a obesidade, a diabetes, a depressão e as principais queixas são fadiga, cansaço, desânimo, falta de disposição para atividade física, energia para levantar de manhã para trabalhar. E como essas pessoas procuram equilibrar seus problemas? Com comida, álcool, café, termogênicos, todos esses psicostimulantes”, afirma.

Segundo o endocrinologista, esse é um problema recorrente e persistente. “Há 12 anos eu venho falando que a provável origem de tanta inflamação é uma interferência da supra renal na desinflamação dos tecidos já inflamados por conta do estresse crônico que vivemos. Mas aí, vem uma série de pressões, de confusões de todos os lados e as pessoas querendo provas científicas de algo que é um dia a dia de todos nós. Agora, as provas científicas estão aí: basta pegar os exames de saliva, que vocês vão ver que as pessoas estão com baixíssima produção do hormônio mais anti-inflamatório que existe!”, destaca.

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