Diabetes – prevenção é mais importante do que o tratamento?

Sabemos que assim como praticamente tudo no nosso organismo, a diabetes possui também uma estreita ligação com o que acontece no nosso cérebro.

 

E essa ligação acontece com o fornecimento de um hormônio específico, a insulina, que a responsável por promover a entrada de glicose nas células e dentre outras funções. 

A insulina é considerada o principal hormônio envolvido nessa equação, e a sua deficiência, leva a sintomas agudos e complicações crônicas características. 

O distúrbio envolve o metabolismo da glicose das gorduras e proteínas, e tem graves consequências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. 

No entanto, embora o fator genético de hereditariedade esteja presente como uma das principais causas, é inegável como os ambientes ao nosso redor são determinantes para a manifestação – ou não – dos chamados “genes diabéticos”. 

E que neste caso a prevenção acaba sendo a melhor opção, sem esquecer que este é também o problema social e emocional, e dada a sua importância, também deverá ser tratado 

Quais as causas da diabetes?  

Agora que já sabemos o que é a diabetes, é muito importante que antes do tratamento, se entenda as causas da diabetes. 

Tanto para a Diabetes tipo 1 como a Diabetes tipo 2, as causas começam no cérebro. 

Neste caso, todos os fatores, seja emocional, psicológico e cultural, estão intrinsecamente ligados à manifestação da diabetes. 

E o fator cultural envolve o conjunto de hábitos com os quais fomos moldados durante toda a nossa vida. 

Esses hábitos podem incluir hábitos alimentares, rotina de sono, sedentarismo entre outros. 

E no momento que consideramos que toda essa repetição de hábitos – durante toda a nossa vida, está de certa forma, gravada em nosso código genético, fica fácil perceber como nossas ações podem influenciar no “despertar” da diabetes. 

O risco dos problemas biopsicossociais para o aparecimento da Diabetes  

A alteração causada pelo o Diabetes não acontece apenas no Pâncreas, mas sim inicialmente no cérebro, acontecendo depois nos outros órgãos como intestino, rins, pâncreas, fígado e etc. 

E as suas primeiras causas são relacionadas aos níveis de ansiedades e estresse. 

Que irão provocar uma alteração no metabolismo e no funcionamento do cérebro, e essa alteração no metabolismo nos faz desenvolver uma compulsividade por açúcar e gordura. 

Ou seja, esses problemas biopsicossociais, nos levam a perder o controle do processo decisório, e começamos a ter dificuldades para termos uma alimentação balanceada. 

Antes de nos tornarmos diabético, passamos um período sem tensão, foco, e motivação para correr atrás dos nossos objetivos.  

E partir do momento que surge aquele mal-estar absurdo, e recorremos ao açúcar que, em doses adequadas é um alimento normal, em doses maiores passa a ser uma droga, e trazer uma dependência. 

Essa dependência que é criada passa a ser um remédio antidepressivo, ou seja, processo é social e hormonal, afeta a percepção da vida e do mundo.  

Como tratar as causas da diabetes?  

O Dr. Álvaro Afonso em uma de suas entrevistas chegou a mencionar que “Um quilo de prevenção vale mais do que uma tonelada de tratamento.” 

Ou seja, não adianta jogar toda a culpa em cima do fator hereditário. A prevenção será sempre o melhor caminho. 

E em termos de prevenção é muito importante notar que o estilo de vida e equilíbrio das emoções e as demandas psicológicas são indispensáveis para prevenir os problemas. 

Podemos fornecer uma alimentação balanceada, porém se o cérebro não estiver medicado corretamente, não irá adiantar, pois não teremos força para continuar o processo. 

O nosso corpo sempre procura responder aos estímulos que ele recebe. E qualquer tipo de dieta ou mudança de hábito somente será bem-sucedida se o nosso cérebro estiver em boas condições de acolher esse novo estilo de vida. 

Ou caso contrário, a iniciativa de lutar contra a diabetes não passará disso: apenas uma iniciativa. 

E o tratamento deve ser medicado como um todo, medicina integral, com a participação da nutricionista e do psicólogo, porém não devemos esquecer que este é também o problema social e emocional, e que esta parte também deverá ser cuidada. 

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