Autoestima: a arte de esbanjar saúde gostando mais de si mesmo.

A medicina do século XXI aponta o bem-estar como uma das ferramentas mais eficazes no combate a doenças.
E porque isso?
O estresse e a ansiedade tem sido apontados por muitos como os “males do século”. Capazes não apenas de tirar sua paciência, mas levar ao desenvolvimento de doenças sérias como depressão e problemas nas funções dos hormônios.
Nesse sentido, uma vida mais leve, regada a bons hábitos mentais e boa alimentação pode ser tudo o que você precisa para impulsionar seu organismo a trabalhar melhor.
Aprenda nesse artigo como fazer a autoestima trabalhar a favor de sua saúde.

Felicidade, qualidade de vida e saúde
Um estudioso da Universidade de Chicago vem realizando várias pesquisas desde a década de 70 e ele é enfático ao afirmar que “a essência de uma boa qualidade de vida reside no sentimento que temos a nosso próprio respeito e o que nos acontece.”
Mihalyi Csikszentmihalyi nomeou esse fenômeno mental de bem-estar e ação antes do pensamento de flow-feeling ou simplesmente flow.
De uma forma simples, o tal flow é o fluir da vida. É executar suas tarefas de forma tão espontânea e prazerosa que é como se o fazer não pudesse ser distinguido do viver.
E o que isso tem a ver com saúde e autoestima?
Primeiramente, entenda que autoestima não é apenas dizer e achar que ama a si mesmo.
Suas decisões e comportamento diante da vida é que vão dizer se você realmente é apaixonado por si mesmo.
Por exemplo, uma pessoa que ama a si mesma não irá optar por passar sua vida inteira ao lado de quem não a ama e até lhe trata mal.
Consegue perceber? As escolhas de uma pessoa irão dizer se ela se ama ou não.
Optar por se alimentar corretamente é também um exemplo de autoestima lá em cima.
Alguém que quer o próprio bem consegue escolher bons alimentos, com a consciência plena de que a boa alimentação produz mais saúde e bem-estar para si.
Quando você faz o curso que ama, ou trabalha com o que gosta, você flui melhor. Seu corpo entende a atividade como prazerosa, você produz hormônios de bem-estar. Você é feliz.

Como trabalhar para que a autoestima baixa se torne alta?
Antes de responder a essa pergunta, vamos pensar em outra.
Em que momento da vida nossa autoestima é construída?
O Dr. Álvaro Afonso, endocrinologista e especialista em comportamento humano afirma que é justamente na infância, onde nosso cérebro ainda é muito imaturo e nosso julgamento falho e incerto a respeito do mundo.
Dependendo do meio onde somos criados e dos tipos de incentivos que recebemos do nosso entorno, nós somos condicionados a pensar de uma ou outra forma a respeito de nós mesmos.
Nosso cérebro é o centro de controle do nosso corpo. Dependendo do tipo de metaprograma que temos, nossa postura diante do mundo – e das dificuldades – serão encaradas de formas diferentes.
Ter uma boa autoestima significa amar-se incondicionalmente.
Não apenas quando você ganha o primeiro lugar ou quando recebe uma promoção, mas também quando erra e fracassa.
Mas, vamos para as soluções.
Voltando para o cérebro… Nosso poder decisivo é muito maior do que você possa imaginar.
O córtex pré-frontal é a área específica do cérebro de onde podemos gerar o famigerado poder de decisão.
Dizer “eu não consigo”, portanto, pode fazer sentido para sua forma de pensar sobre si mesmo, mas não para o seu cérebro.
Desenvolver sua autoestima implica em retomar o controle da sua vida.
Quando você compreender que nada na sua vida é imutável e conseguir desenvolver um genuíno amor próprio, suas decisões trabalharão para criar e manter um ambiente pacífico, feliz e repleto de bem-estar.
E, como consequência de seus atos de amor – por si mesmo – seu corpo receberá todos os cuidados e benefícios de que precisa: mais atenção à alimentação, aos hábitos e à sua saúde mental.

Você pode decidir hoje sobre a forma como quer levar sua vida de agora em diante.
Informação de qualidade é a chave para a tomada de boas decisões, e agora que você já sabe que os seus programas no passado não precisam necessariamente valer no seu presente e futuro fica mais fácil optar por uma transformação radical.
Apaixone-se por si mesmo e experimente um novo nível de saúde e bem-estar!