5 Hormônios-chave para equilibrar seu metabolismo

Você sabe quais são os hormônios mais importantes para o seu emagrecimento? Aprenda de uma vez por todas como equilibrar seu metabolismo através da correção de 5 hormônios-chave.

Uma máquina que funciona como um relógio, um encaixe de peças perfeito como um quebra-cabeças… E porque não dizer, um dominó?
É assim que acontecem as reações no nosso organismo.
“O que tudo isso tem a ver com emagrecimento?” Você pode se perguntar.
Você já ouviu sobre os hormônios e o que eles podem fazer.
Mas o que você não sabe é que antes de qualquer dieta ou exercícios de emagrecimento seu corpo tem de estar bem-educado e com o metabolismo bem equilibrado ou tudo isso será em vão e você se sentirá frustrado e desmotivado a continuar.
A pergunta de um milhão de reais é: quais são os 5 hormônios-chave e como equilibra-los? Prepare-se para se surpreender com seu poder nesse artigo que é uma verdadeira aula de saúde e bem-estar. Aproveite!

1. Cortisol
Ouvimos frequentemente que o cortisol é conhecido como o hormônio do estresse e, erroneamente o relacionamos a algo ruim.
Nenhum hormônio é ruim para o organismo, do contrário, não estaria no nosso corpo.
A questão é que o cortisol precisa flutuar dentro dos valores da normalidade.
Quando em excesso ele dificulta a queima de gordura e traz sérios danos ao metabolismo.
Um estilo de vida mais tranquilo, menos horas de trânsito estressante, boas companhias, sono de qualidade são exemplos de práticas que ajudam a controlar a elevação dos níveis de cortisol.
Quando em quantidades normais, o cortisol “abre as portas” para a atuação de outros hormônios, desinflama o DNA do paciente ao atuar diretamente nas membranas celulares, desbloqueando o caminho para outros hormônios e substâncias essenciais transitar.

2. Insulina
A Insulina é um dos hormônios mais fundamentais quando se fala em perda de peso.
Quando não modulado, pode-se notar no paciente um maior volume e percentual de gordura, causando inflamações severas no fígado (que pode produzir até 800 substâncias inflamatórias) e nas células de gordura.
Atualmente, graças ao arsenal terapêutico da medicina moderna, controlar a insulina é uma tarefa que costuma ser fácil e acessível.

3. Adrenalina
Outro hormônio que, quando desregulado faz um grande estrago em todo organismo é a adrenalina.
Como mencionamos acima, os hormônios não são nocivos e cada um produz um estímulo necessário a manutenção da vida.
No caso da adrenalina, não tem nada de errado em nos manter alertas, aumentando a circulação sanguínea e nos deixando prontos para responder a situações perigosas, tensas e conflitantes.
Contudo, precisa haver um botão de desligar.
Estar sempre tenso, nervoso, ansioso, pronto para reagir mesmo com a ausência de situações de risco é um gatilho para disparar as amígdalas cerebrais.
Esse desgaste causado pela ininterrupção do “alarme” causa uma inflamação, que, por ser em um órgão tão diretor do corpo acaba afetando diversos hormônios de uma só vez.
Para corrigir os problemas de adrenalina e ansiedade o paciente pode recorrer à prática denominada mindfulness, uma técnica de relaxamento e meditação de cunho não-religioso que tem como objetivo principal ajudar as pessoas que sofrem de estresse de forma constante.
Aprender a viver em consciência plena e entender que você tem poder de decisão são passos importantíssimos para iniciar no equilíbrio da adrenalina.
Corrigindo esses três primeiros hormônios, o organismo já começa a desinflamar e essa é a hora de cortar os carboidratos e açúcares simples da dieta.
Comer bem 3 vezes ao dia e corrigir a alimentação são práticas que irão impulsionar processo desinflamatório de forma magnífica.
A partir desse ponto, a desinflamação do DNA vai causar uma melhoria geral no organismo, levando a reações em cadeia em outros hormônios:

4. Grelina e Leptina
Produzida principalmente pelas células épsilon do estômago e do pâncreas, a grelina é conhecida como o “hormônio da fome”, se opondo à leptina, que é o hormônio da saciedade.
Aquela velha roda do nosso organismo: estímulo – inibição.
Quando seu estômago está vazio, a secreção da grelina aumenta, atuando no cérebro que vai nos mandar uma mensagem corporal, indicando que precisamos de alimento.
Quando nos alimentamos de forma correta e de tempos em tempos, não haverá superprodução de grelina (que às vezes é secretada mesmo sem estarmos com fome de verdade) e assim, é mais fácil controlarmos o que e quanto comemos em cada refeição.

5. Testosterona
Por último e não menos importante, a testosterona é um hormônio que precisa estar em boa produção para regular não apenas funções de crescimento, mas de equilíbrio e bem-estar.
Podemos dizer que os três maiores vilões da testosterona são o estresse, o açúcar e os anticoncepcionais.
Quando combinados, os três jogam os níveis de testosterona muitos degraus abaixo do esperado, causando alterações no humor, falta de libido, estresse e até mesmo problemas nos ossos.
Certamente essas alterações interferirão no cortisol e toda aquela cadeia de sintomas “anti-emagrecimento” pode reaparecer.
Para evitar essa queda brusca, evite os açúcares, pratique um estilo de vida mais tranquilo, ative sua consciência plena e discuta sobre a possibilidade de trocar seu método anticoncepcional.

Não existe emagrecimento sem a correção desses hormônios.
Colocando nas palavras do médico endocrinologista Dr. Álvaro Afonso:
“Emagrecer é um aprendizado. Não tem a ver com dieta restritiva, mas com informação de qualidade, com conhecimento, educação e principalmente qualidade de informação.”
Você tem poder de escolha. Boas informações. Um arsenal terapêutico a seu dispor. Um supermercado saudável perto de sua casa.
Ative sua consciência plena, pratique o mindfulness e emagreça com saúde e qualidade de vida!

Marcadores:

Menu