A maioria das pessoas procuram resolver o problema da obesidade começando pela comida, pela medicação ou por profissionais. Porém, elas ainda não entenderam que a mudança de hábito necessária para combater de vez a doença começa pelo cérebro. O sistema emocional coloca ativa a nossa energia, todas as escolhas que fazemos dependem das amigdalas do cérebro. Quando ligadas, nós tomamos decisões 95% do tempo automáticas, como fugir em situações de risco ou de perigo.
Talvez essas escolhas não fossem as mesmas de sempre se todos soubessem que nós controlamos nossas decisões e não elas que nos controlam. Então, como usar isso para começarmos a frequentar mais praias, parques e espaços para fazer mais atividades físicas?
Determinados hábitos e costumes já estão agregados em nosso CPF, o córtex pré-frontal. E ao não possuirmos uma rotina de exercícios e boa alimentação ficamos mais sujeitos à gerar um ambiente de estresse, de problemas e confusões, que são ácidos para a célula. Esse quadro é favorável ao surgimento de novas enfermidades como a obesidade e diabetes, doenças autoimunes e inflamatórias.
O que não sabemos é que existem ferramentas e estratégias para acessarmos o nosso cérebro emocional de forma consciente, como por exemplo: pessoas que fazem atividades físicas tomam a decisão de fazê-las, pois já possuem um padrão de decisão. O porém é que essa escolha não interessa a um número grande de pessoas que desconhecem o cérebro emocional e como ele é controlado por nós mesmos.
Ok, mas como controlar?
Possuímos o cérebro emocional e o cérebro pensante. Então por que usamos muito um e pouco outro?
Na maioria das vezes tomamos atitudes automáticas com base na emoção. Com isso, medos, frustrações e desistências acabam sendo maior do que a vontade de superar os problemas e adversidades. Isso faz com que o cérebro cognitivo não consiga pensar e você tome decisões baseadas apenas nas emoções.
Como mudar o hábito de forma prazerosa?
O maior problema dos profissionais de educação física não é levar as pessoas à academia, e sim, fazê-las entender a importância das atividades. Por isso, o primeiro passo é saber que nós podemos e merecemos, e assim, escolhemos mudar os hábitos que não nos fazem bem.
A técnica-chave do ponto G é respirar. Isso mesmo. Sendo uma técnica simples, a inspiração faz com que tenhamos controle automático e anatômico. Ao puxarmos o ar, o diafragma, musculatura que controla a respiração, se enche e desce, fazendo com que tenhamos um aumento de oxigênio internamente. Ao expirarmos, ou seja, soltarmos o ar, liberamos o oxigênio de forma natural, sem controlar. O mais importante de tudo é, durante esse exercício, tentar controlar a expiração em conjunto com a inspiração, trabalhando de forma calma e serena.
Durante essa técnica nosso cérebro trabalha rapidamente, e por isso, podemos mudar nossas escolhas em milésimos de segundos e de uma forma prazerosa, onde não há julgamentos ou sentimentos negativos.
Entendendo o PONTO G
Primeiramente é preciso entender que para mudar um hábito, possuímos dentro de nós um gatilho, uma rotina e uma gratificação. Como foi falado acima, ao prestarmos atenção na nossa expiração, sentimos nosso corpo e coração, conseguindo, assim, entender o que realmente precisamos. Ao concentrar na respiração, eliminamos qualquer tipo de julgamento e fica mais fácil de compreender que nós escolhemos porque merecemos e, também, que não há um certo ou um errado, é apenas uma opção. A consequência disso é encontrarmos e ficarmos no fluxo da luz, deixando a negatividade, hábitos e comportamentos no passado, apenas focado em chegar ao ponto G. O ponto G é o intervalo entre dois fótons de luz, é onde você precisa de concentração para apenas soltar o ar e deixar tudo no passado.
É preciso apenas entender as leis do universo, sabendo que estamos nele e não que pertencemos a ele. Podemos pensar de quantas maneiras algo pode ser feito, pois o nosso cérebro está alinhado ao coração e ao corpo.
Lembre-se sempre de não julgar, de que você pode e merece. E que a cada milésimo de segundo tomamos decisões e elas não são certas ou erradas. As escolhas que tomamos antes são antigas e não devem intervir em nós ou nos colocar em uma zona de conforto. Não podemos nos autossabotar. O universo dá tudo que ele acredita que precisamos. Informação e conhecimento são caminhos para chegarmos ao fluxo da libido.
