A síndrome que interfere em nosso comportamento – venha saber mais

Mãos frias, boca seca, dor no estômago. Provavelmente você já sentiu esses efeitos quando estava diante de uma situação muito estressante. Mas você já se perguntou porque nosso corpo reage assim? Ao longo deste post o Dr. Álvaro irá explicar o principal motivo desse comportamento.

Você já sentiu isso? De repente, suas mãos começam a suar e você perde o controle do seu corpo e emoções. Essa é uma das sensações mais angustiantes e terríveis que uma pessoa pode passar.

No entanto, quem já vivenciou uma situação como essa, dificilmente sabe que estava diante dos efeitos da Síndrome de Geral de Adaptação (SGA).

Ela é provocada quando recebemos uma carga de estresse maior do que podemos suportar.

Nesse momento, as três principais glândulas do nosso cérebro são ativadas e entramos em um modo de resposta instintivo.

Compreender o que é essa síndrome e as suas fases é essencial para evitar que os seus episódios aconteçam com frequência e causem danos irreparáveis. Vamos falar mais sobre isso ao longo do post. Confira:

O que é a Síndrome Geral de Adaptação

A Síndrome Geral de Adaptação (SGA) é a principal responsável por você perder o controle do seu corpo e emoções diante de uma situação estressante.

Veja bem, quando você recebe uma carga muito elevada de estresse, as glândulas do Eixo Hipotálamo-Hipófise-Suprarrenal do seu corpo começam a liberar estímulos específicos para que você se adapte àquela situação.

Nesse momento, é comum sentir uma série de alterações físicas e comportamentais, que fogem do seu controle. Elas se manifestam em três fases consecutivas, são elas:

 

  • Alerta
  • Resistência
  • Exaustão

 

Conhecer as principais características de cada uma dessas fases ajuda você a lidar com situações estressantes, sem correr o risco de perder o controle. Afinal, você terá a consciência do que está acontecendo com o seu corpo.

 

Fase de alerta

Quando você é submetido a situações ameaçadoras ou altamente estressantes, o seu corpo entra imediatamente na fase de alerta.

Nesse estágio, ele começa a liberar comandos físicos e é comum que você comece a sentí-los sob a forma de:

 

  • Mãos frias
  • Aumento da pressão arterial
  • Aumento dos batimentos cardíacos
  • Dilatação da pupila
  • Respiração ofegante
  • Tremores
  • Aumento do açúcar no sangue

 

A intensidade e duração desses estímulos irão variar de acordo com a situação na qual você está submetido. Para superá-la é crucial tentar manter a calma, isso irá ajudar os efeitos a diminuírem de maneira gradual.

 

Fase de resistência

Na segunda fase da Síndrome Geral de Adaptação (SGA) você irá sentir uma grande variação no seu comportamento. Essa reação está diretamente relacionada na maneira como você percebe e lida com a situação estressante. É normal perceber as seguintes mudanças comportamentais:

 

  • Alteração de humor
  • Aumento da irritabilidade
  • Insônia
  • Mudanças de humor
  • Perda da libido sexual
  • Gastrite nervosa
  • Impaciência

 

Mas atenção. É possível que nesse estágio você ainda sinta alguns incômodos físicos causados pela fase de alerta, porém em uma intensidade bem menor.

 

Fase da exaustão

A fase da exaustão é considerada a mais perigosa dessa síndrome. Por quê? Ela é o acúmulo dos sintomas físicos e emocionais sentidos nos estágios anteriores, porém com uma intensidade mais elevada.

Assim, caso ela seja estendida por um longo período de tempo ela pode causar desde o surgimento de uma doença, até mesmo levar o indivíduo a óbito. De maneira geral, ela é caracterizada por sintomas como:

 

  • Retorno dos sintomas físicos da fase de alerta
  • Aumento da intensidade sintomas psicológicos da fase de adaptação
  • Esgotamento psicológico e físico
  • Morte

 

Sem dúvida, a Síndrome Geral de Adaptação (SGA) exerce uma grande influência no nosso comportamento. Após conhecer o que ela é e todas as suas fases, torna-se mais fácil compreender o funcionamento das suas emoções e do seu corpo sobretudo quando ele está diante de situações estressantes.

É importante lembrar, que você tem a capacidade de superar os efeitos que esta síndrome provoca no seu corpo e nas suas emoções.  O segredo, é investir em inteligência emocional para conseguir lidar com situações estressantes e não permitir que elas abalem você.

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