Medicamentos e obesidade – Tudo o que você precisa saber!

Todo paciente que procura o nosso trabalho, o nosso consultório, ele logo imagina que serão prescritos os medicamentos antigos, os conhecidos psicoestimulantes, tipo – sibutramina e anfepramona, que são liberados muito facilmente.

Porém, como já descrevemos em artigos e vídeos anteriores, as pessoas que sofrem de obesidade, possuem genes chamados parcimoniosos que tem como uma das características, uma falha no processo inibitório no cérebro de estímulos.

E nesse caso, elas já lidam mal com os estímulos, o que faz com que alguns medicamentos não tenham muitos efeitos positivos.

Então nesse caso, quais são os medicamentos corretos para o tratamento da obesidade? Será sobre isso que falaremos nesse artigo.

E para facilitar a sua leitura esse post foi dividido em alguns tópicos!

  • Os psicoestimulantes são os mais indicados para o tratamento da obesidade?
  • Então, quais realmente são os medicamentos que devem ser utilizados para apoiar um tratamento de obesidade?
  • É possível emagrecer somente com medicamentos?

Os psicoestimulantes são os mais indicados para o tratamento da obesidade?

Apesar da grande procura, os psicoestimulantes dos tipos sibutramina e anfepramona, ficam de fora para realizar esse tipo de tratamento.

Isso porque no universo dessas pessoas que têm dificuldade de ter disciplina, comprometimento e limites, que são exigidos com processos crônicos e difíceis de emagrecer.

Elas não se dão bem com esses medicamentos, e por um motivo muito simples.

Se elas têm ansiedade, ficam muito mais ansiosas, se elas têm ansiedade por neurose, elas ficam muito mais neuróticas, se elas têm transtornos de personalidade, esses processos de transtorno de personalidade são agravados.

Então, quais realmente são os medicamentos que devem ser utilizados para apoiar um tratamento de obesidade?

Primeiramente devemos entender que um dos motivos para o aparecimento desses problemas, é relacionado as falhas nas circuitarias inibitórias dessas pessoas para lidar com esses impulsos quando estão sobre pressão.

E nesse caso, os medicamentos que são indicados para ajudar a apoiar essa inibição inicial que é ruim, são os medicamentos que aumentam um neurotransmissor chamado de serotonina.

E esses medicamentos atuam muito bem na ansiedade que surge da dificuldade de inibir e de frear estímulos atuais do dia-a-dia.

Porém, esses inibidores fazem apenas uma parte, que é a parte de frear os estímulos.

Mas existe uma substância conhecida e que tem um resultado muito bom, que é a bupropiona.

E principalmente as bupoprionas que são de liberação lenta, pois atuam em outros neurotransmissores, principalmente a dopamina, que são as substâncias que ajudam as pessoas manter o foco, concentração, atenção, ou seja, jogar a libido, energia vital para frente.

Pois como elas possuem uma falha na inibição do impulso, isso traz muito desgaste, muita dissipação.

Ou seja, existe uma briga entre razão e emoção dentro do cérebro daquela pessoa, o que acaba fazendo com que ela perca muita energia com aquela neurose.

E no final ela fica muito cansada para fazer alguma coisa que ela poderia ter um benefício adiante.

E como se trata de uma alteração bioquímica e hereditária, essas medicações normalmente dão um bom resultado, desde que, quem for tratar dessas pessoas tenha treinamento na identificação de causas de ansiedade, mecanismo de atuação dessas medicações, e também possa identificar transtornos de personalidade e humor.

E temos também outras medicações que podem ser prescritas, temos por exemplos as que estabilizam os neurotransmissores para que a pessoa tenha tempo de treinar o seu controle e inteligência emocional, respiração e foco.

Que são os chamados estabilizadores do humor, e são muito bem-vindos no tratamento das pessoas que tem compulsão alimentar e obesidade.

É possível emagrecer somente com medicamentos?

É muito importante hoje a conscientização de que, é praticamente uma loucura procurar emagrecer sem mudar o estilo de vida.

A pessoa quando vai começar um tratamento de emagrecer, precisa entender que, para se obter o prazer, terá que ter muito trabalho.

O cérebro funciona sempre recebendo um prazer menor para oferecer um prazer maior.

Então, não existe essa história de atalho, banquete de graça no universo, mas é o que infelizmente está acontecendo.

As pessoas ao invés de entenderem que precisam mudar o seu controle dos impulsos, e aprender a lidar com os limites e dessa forma mudar o seu próprio estilo de vida.

Elas preferem uma coisa mágica, e por isso, a alguns medicamentos estão basicamente fracassando em função da falta de educação no desenvolvimento pessoal.

Ou seja, tem que ter mudança de pensamento, sentimento, palavra, linguagem.

É muito fácil dizer que é difícil mudar, mas o que é muito fácil mesmo é, ficar repetindo esse mantra.

Porém, se você abre o seu coração para você aprender, e entender que para fluir e sentir prazer, é necessário abrir mão de algumas coisas, não fica tão difícil mudar o estilo de vida.

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