Hormônios: o que você precisa saber

Esses verdadeiros guardas de trânsito são capazes de melhorar humor, deixar-nos mais alertas e regular as funções do organismo. Conheça os hormônios!

Na adolescência é comum ouvirmos falar muito sobre os hormônios. Afinal, tudo é culpa dos hormônios! Ouvimos que os hormônios são os culpados pelo estresse da adolescência, pela própria efervescência de sentimentos, são os
culpados pelos desejos de todas as espécies… Resumindo, “estão com os hormônios à flor da pele!”

De fato, a adolescência é um período decisivo e com constantes alterações físicas, psicológicas e atuam na formação de personalidade. É a fase onde muitos hormônios estão sendo produzidos, fruto da maturação sexual de órgãos e da transição da criança para a fase adulta.

Mas, o que são os hormônios? Como eles atuam na regulação do nosso organismo? Para que servem, afinal? Confira nesse post!

Características gerais dos hormônios

Hormônios nada mais são do que substâncias químicas que atuam na ação do sistema, e que são produzidas por um tipo de célula especializada. A diferença dos hormônios para outras células é que eles vão exercer um efeito bem específico que geralmente é inibir ou induzir algum sistema ou órgão humano.

A palavra hormônio, assim como toda nomenclatura tem sua história. Surgiu da palavra grega hormao e seu significado é estímulo e movimento, duas das suas principais funções.

Essa substância foi descoberta a mais de um século atrás, e os cientistas que os identificaram pela primeira vez foram Wiliam Bayliss e Ernest Starling.

O responsável pela produção dos hormônios são os tecidos especializados, ou seja, o próprio organismo produz hormônio. Esses tecidos especializados derivam-se de outras substâncias como lipídios, glicídios e proteínas.

Os hormônios têm várias funções, Ele é quem fiscaliza e regula o crescimento, regula funções em todos tecidos, no sistema de reprodução, o metabolismo lento, entre outras.

Propriedade fisiológica do hormônio

O hormônio é produzido em diversas partes do corpo, mas nas glândulas endócrinas, eles são produzidos em quantidade baixa e rapidamente são secretados para a corrente sanguínea.

O índice de secreção vai depender do nível de necessidade do organismo. A alteração dos hormônios não é imediata, ela ocorre apenas quando eles encontram os tecidos-alvos, aí as alterações começam a acontecer. Além disso eles devem ser reconhecidos por proteínas receptoras.

Quando o assunto é hormônio, a questão sempre vai ser quantidade. Até o efeito que ele vai possuir sobre os tecidos
depende da quantidade dessa substância e se a resposta do tecido é rápida.

Mesmo quando o nível diminui consideravelmente, os efeitos se mantêm o mesmo. Isso ocorre pois eles iniciam a chamada reação bioquímica. Cada célula responde a um tipo e quantidade de hormônio especifico, isso acontece para tentar estabilizar e organizar todo tipo de variação no número de receptores. Essa variação pode ser positiva ou negativa, vai depender do organismo.

Alguns hormônios trabalham de forma mais específica do que outros. Um exemplo bem comum é a insulina. Ela tem como função modificar a permeabilidade da glicose e ainda faz com que o músculo se desenvolva de forma mais fácil.

Os hormônios específicos nem chegam a cair na corrente sanguínea, pois são específicos. Eles são mandados de forma direta aos tecidos alvos, a exemplo do que acontece com o hipotálamo. Ele é responsável por enviar hormônios produzidos para a hipófise.

Algumas funções dos hormônios

De forma geral, a responsabilidade do hormônio é atuar nas células do corpo humano, mas o seu efeito depende apenas dos resultados dessas respostas que vão ser enviadas pelas células.

Existem corpos que respondem melhor, esses vão ter mais facilidades que outros, mas isso é normal. Além disso os hormônios ainda são capazes de mexer com a atividade da produção de enzimas em nosso corpo.

Uma boa alimentação, a prática de exercícios e um estilo de vida leve e sem muito estresse são o cenário ideal para que os níveis de produção de hormônios sejam favoráveis ao organismo.

Sem superprodução e sem déficit de hormônios no organismo, o equilíbrio e a saúde estão em dias!

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