Fadiga adrenal: A bússola do seu corpo para processos inflamatórios

Quando o organismo sinaliza que tem alguma coisa errada?
É cientificamente comprovado que boa parte das doenças que atingem os brasileiros do século XXI tem a ver com o ritmo de vida que levam.
A cada dia, mais e mais doenças estão relacionadas ao nível de estresse e ansiedade, provando que o psicológico facilmente atinge a produção e liberação de hormônios. Consequentemente, isso afeta o funcionamento normal do organismo.
Nesse quadro, inserimos a fadiga adrenal.
A fadiga adrenal está relacionada a algum mal funcionamento em um triângulo importantíssimo: as glândulas suprarrenais, pâncreas e tireoide.
Como tudo no organismo, essas glândulas estão intrinsecamente ligadas, de forma que qualquer alteração em uma, influencia no funcionamento das outras.
Descubra nesse artigo o que fazer para evitar ou corrigir a fadiga adrenal e se safar de doenças inflamatórias.

Fadiga adrenal e Ansiedade
Ansiedade e estresse são capazes de alterar as suprarrenais, o que influencia no sistema imunológico e repercute em processos inflamatórios como diabetes, alterações no humor e comportamento, gordura no fígado e doenças da tireóide.
Recentemente, um estudo foi realizado, no sentido de descobrir se os níveis de cortisol em indivíduos estavam diretamente ligados a problemas de ansiedade e fadiga adrenal.
Sabemos que o cortisol é essencial no organismo pois atua como facilitador do funcionamento das membranas celulares.
Quando sua produção é prejudicada, repercute em todas as células do organismo.
Já sabemos que o excesso de cortisol dificulta no emagrecimento e eleva os níveis de estresse, além de resultar em sono de má qualidade.
O exame de curva de cortisol realizado através da saliva é útil para determinar se o cortisol está elevado ou em falta no organismo.
No caso da fadiga adrenal, o exame de curva apresenta cortisol abaixo do normal.
O exame ainda constatou que pequenas doses de cortisol administradas nos pacientes que apresentaram níveis muito baixos de cortisol, são eficazes na correção de deficiências no humor e no abastecimento de energia.
Sendo cortisol o hormônio que ajuda a armazenar energia, quando em baixa, o indivíduo pode experimentar problemas de pele, queda de cabelo, alterações no humor, problemas de memória e disfunções nas glândulas do triângulo supracitado.

Fadiga adrenal: como corrigir
Antes de corrigir a fadiga adrenal, ela precisa ser devidamente identificada.
Foi percebido que pessoas de uma mesma família ou que possuem um convívio diário forte (como no caso de empresas ou grupos de trabalho) podem possuir níveis de cortisol semelhantes.
Isso porque, como o estresse e ansiedade estão diretamente relacionados à fadiga das glândulas suprarrenais, pessoas que convivem diariamente com pessoas negativas, que reclamam de tudo e que não validam as boas notícias acabam passando pelo mesmo estresse que elas.
Assim, é fácil o estresse de um membro da família atingir as pessoas que estão ao redor, criando um tipo de teia de ansiedade, estresse e negatividade.
Uma forma eficaz de começar a quebrar o ciclo de fadiga adrenal é aprender a desligar as amígdalas do cérebro e desenvolver a consciência plena.
Fugir do estilo de vida corrido e aprender a conviver com o pior lado das pessoas são formas de driblar o estresse e ansiedade gerados pela convivência.
Consertando-se as suprarrenais, deve-se corrigir as mitocôndrias (responsáveis por produzir energia) exercício físico, respiração correta, medicação e suplementos são formas de deixa-las em pleno funcionamento novamente.

Uma vida saudável não se limita a medicações e uma boa alimentação. A fadiga adrenal é o resultado de todo um metaprograma nocivo interferindo diretamente nas limitações do organismo.
Aprender a identificar o problema e decidir firmemente encara-lo são os primeiros passos para evitar as doenças inflamatórias provenientes da fadiga adrenal, como diabetes e problemas de humor e ansiedade.
Viva mais. Decida mudar para uma vida saudável hoje mesmo!