Mesmo na era da informação a mil por hora, muita gente ainda acredita que problemas emocionais não interferem diretamente na saúde do corpo. Essa é uma ideia ultrapassada e errônea e tem impedido muitas pessoas de conseguirem a ajuda correta para tratar alguns distúrbios e doenças.
Para começo de história, vamos entender como o nosso corpo funciona.
Nosso organismo é uma máquina perfeita. Tudo tem o seu devido lugar e executa uma função. Mas como uma máquina, todas as “peças” precisam estar em bom funcionamento e bem conservadas, para que outras peças possam continuar bem. Se alguma parte é danificada, certamente, outras peças sentirão o impacto também, perdendo ou diminuindo sua função.
Uma dessas funções, está ligada à nossa capacidade de reação. O cérebro, ao captar uma ameaça externa, aciona um alarme e nosso corpo recebe uma alta descarga de energia extra para um possível combate: o coração acelera, bombeando mais sangue para o corpo, a adrenalina preenche nossas veias e nosso corpo pode até mesmo começar a tremer.
Não é um sinal ruim entrar em estado de alerta. Mas viver em estado de alerta, aí é que mora o problema.
Ao atravessarem uma situação de frustração, decepção e dor, nosso cérebro passa por algumas mudanças. Ele pode querer nos proteger de amizades danosas, de começar um novo projeto (para evitar atravessar a dor do fracasso de novo) e outras coisas parecidas.
A memória vai trabalhar para separar o que é 100% seguro do que contém riscos e, se a pessoa não se policiar, vai acabar entrando em um estado de estagnação. O medo constante de fracassar, se decepcionar e se machucar, vai torná-la ansiosa e depressiva, sempre esperando pelo pior (ou não esperando nada) das situações que atravessa.
O resultado dessa avalanche emocional é o estresse e a ansiedade. O estresse e – o que achamos de – ansiedade vai disparar outro alarme no nosso organismo. Esse alarme vai tentar a todo custo “alegrar e animar” a pessoa, pois compreende esse momento como uma situação de risco. Em resposta, o organismo recebe mais doses de cortisol e adrenalina.
Esses hormônios, por sua vez, são ótimos para ajudar o corpo a acumular gordura corporal, pois entende que a pessoa está passando por um período de escassez (e, de fato está, mas de ordem emocional) e decide ajudá-la com mais alimento. Em algum tempo, esse estresse constante pode gerar uma maior demanda por alimentos açucarados e gordurosos.
E aí começa a compulsão alimentar, que leva ao sobrepeso e à ansiedade.
Viu como tudo começa com o emocional? Não subestime seu organismo. Ele é uma máquina perfeita.
O que fazer então para saciar o organismo de comida-anti-escassez-emocional? Simples. Preste atenção nas dicas a seguir, respire fundo e inicie o processo.
Tenha uma alimentação saudável
Pratique exercícios físicos
Melhore suas relações interpessoais
Adquira hobbies saudáveis
Planeje sua vida
Faça Pilates, Zumba ou aulas de Futebol
Resumindo: Faça aquilo que faz bem ao seu corpo e à sua mente. Dê atenção aos seus sentimentos, valorize-se, não se cobre demais. Conheça seus limites e aprenda, dia após dia, a superá-lo.
Busque ajuda de profissionais que possam guiá-lo nessa empreitada. Você consegue!