Epidemia que atinge milhões de brasileiros – Saiba tudo!

O estresse está em alta e o corpo perdendo o vigor? Pode ser fadiga adrenal. Conheça causas e sintomas dessa epidemia de duplo vinculo que atinge milhões de brasileiros e descubra como fazer para viver melhor.

Não se fala em outra coisa: o livro de medicina do século XXI estampa a depressão, o estresse e ansiedade como o tripé maligno da humanidade, que posteriormente levam a tantas outras doenças.

Porém, infelizmente, brasileiros e brasileiras continuam levando um estilo de vida extremamente nocivo, sem dar atenção às causas e sem procurar tratamento adequado.

E onde a fadiga adrenal se encaixa nesse contexto?

Ainda não reconhecida como doença pela medicina tradicional, naturopatas apontam que a fadiga adrenal aparece quando há uma disfunção na produção do hormônio cortisol, que é produzido pelas glândulas adrenais, localizadas acima dos rins.

Quer entender os sintomas e saber como pode viver sem desenvolver a fadiga adrenal? Leia o post até o final.

 

Entendendo a fadiga adrenal

A chave para a compreensão dessa epidemia está na produção e na função do hormônio chamado cortisol, frequentemente relacionado ao ganho de peso e ao estresse.

Bom, vamos entender qual a sua função.

O cortisol atua diretamente na forma como lidamos com o estresse e com situações que geram ansiedade.

Seu nível no sangue varia bastante ao longo do dia, dependendo das situações que atravessamos e dos níveis de serotonina, o hormônio do prazer e bem-estar.

Além disso, ele ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue constantes, bem como a pressão arterial.

Quando nos submetemos constantemente a situações de conflito e muito estresse, nosso cérebro começa a ser bombardeado por uma série de impulsos, que a longo prazo, podem gerar ansiedade e disfunções hormonais.

A fadiga adrenal acontece exatamente quando a quantidade de cortisol liberada no sangue não é capaz de controlar os níveis de estresse, justamente por uma exposição excessiva a situações conflituosas que vão desgastando e modificando o nosso cérebro.

Como consequência da falta de controle do estresse, não é incomum que a pessoa que sofre com a fadiga adrenal sinta dores pelo corpo, vontade de chorar sem motivo, desânimo, ausência de fome ou compulsão alimentar e até mesmo desenvolvimento de quadro depressivo.

 

Do emocional para o físico

Como resultado direto da falta de controle do estresse, a pessoa que apresenta fadiga adrenal também apresenta a chamada epidemia de duplo vínculo, ou os conflitos de razão e emoção.

Esses conflitos, especialmente os que envolvem valores pessoais, sofrem com uma séria complicação quando o cortisol não está nos níveis adequados, pois vai influenciar diretamente na forma como lidamos com o estresse, como lidamos com as situações de conflito.

Dessa equação, o resultado muitas vezes são más decisões; escolhas compulsivas; desânimo; ganho de peso; tristeza profunda; sentimento de impotência e inferioridade, dentre outros.

O Endocrinologista Dr. Álvaro Afonso, esclarece que, “no início dos conflitos, os níveis de cortisol aumentam, segundo a necessidade. Porém, depois de certo tempo, se o conflito se torna crônico, o cortisol começa a decair.”

Ainda segundo o médico, “Como vivemos situações de duplo vínculo, estresse oxidativo central crônico e dissonância cognitiva [conflitos internos, por ficar entre dois pensamentos], depois de um tempo, a suprarrenal não aguenta e a produção e liberação de cortisol no sangue diminui drasticamente.”

A queda do cortisol leva a um agravamento do quadro e podemos experimentar episódios mais intensos dos sintomas de fadiga adrenal.

 

Fadiga adrenal: O que fazer?

Depois de anos e anos em situações de duplo vínculo, conflitos entre as emoções frias e emoções quentes e desgastes no cérebro e na suprarrenal, o organismo começa a apresentar fadiga energética.

Como proceder?

Através de técnicas científicas e fluxogramas explicativos, o Desinflama Brasil vem ajudado muita gente a enfrentar a fadiga adrenal, que poucos acreditavam que poderia existir, mas que atualmente é uma realidade.

O primeiro passo é consultar um médico endocrinologista, ficar de olho na alimentação e especialmente nos hábitos de vida.

Como é uma doença que envolve diretamente o cérebro e as emoções, as variáveis podem ser das mais diversas possíveis, dependendo do tipo de criação e metaprograma de cada pessoa.

Tenha em mente que você pode mudar a sua vida no momento que decidir com afinco fazê-lo. O córtex pré-frontal está aí para comprovar nosso poder de decisão.

Mudar os hábitos, tirar férias, ter relacionamentos de qualidade, praticar atividades físicas prazerosas e evitar as situações de estresse podem ser o pontapé inicial para combater a fadiga adrenal e conquistar uma melhor qualidade de vida.

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