GORDURA AFETA DIRETAMENTE A PRODUÇÃO DE INSULINA – ENTENDA

Durante a vida, o nosso DNA pode “inflamar” — é como se fosse um metal submetido à maresia que, por isso, enferruja. E como nossos genes, nosso DNA tem informações e elas mudam. Por exemplo, quando nós falamos que o DNA inflama, a pessoa que tinha um braço fino, começa a formar muita gordura. A pessoa que costumava vestir 38, 40, 42, passa a usar 102, 103. Com isso, inflama fígado — que fica gorduroso — e a tireóide apresenta tireoidite de Hashimoto.

 

O pâncreas é um órgão que produz um hormônio chamado insulina — com fundamental função no metabolismo dos carboidratos no sangue. Quando há geração, em excesso, de insulina, a consequência é o armazenamento de gordura no corpo. Com isso, o organismo produz inúmeras substâncias inflamatórias.

Como resolver
É indicado o uso de medicação para equilibrar a insulina excessiva. Trata-se do hormônio chamado GLP-1 — produzido em vários locais do corpo, mas principalmente no intestino. Em alguns casos, é necessário usá-lo durante toda a vida.
Mesmo em casos de paciente submetido à bariátrica, o não uso o do GLP-1 pode resultar em ganho de peso e, pior, o retorno da forma anterior.

Além disso, é indispensável mudar comportamentos e hábitos.

Vantagens do GLP-1

Com o uso do hormônio, o paciente tratará das consequências mais comuns do excesso de insulina:

• Obesidade;
• Depressão; 
• Surto;
A medicação não é indicada a pacientes que apresentam inadequação ao ambiente. Neste caso, indica-se investimento em informação para que o paciente modifique comportamentos.
Com o cérebro sem pleno funcionamento, isto é, com produção hormonal excessiva do lado direito — chamado dopamina — e déficit de hormônio no centro do cérebro pré frontal, o paciente perde funções importantes para a vida, como: 

• Atenção 
• Concentração
• Disposição
• Tolerância à frustração
• Abertura para o aprendizado
• Flexibilidade 
• Criatividade

São funções que chamamos de ânimo. Quando este ânimo diminui, o paciente recorre a uma “bengala”, que pode ser um ritual (colocar um cigarro na boca, por exemplo) ou mesmo comer por comer. São rituais tranquilizantes.

Neste caso, a falha está na distribuição de dopamina, que significa o que dá vida à vida. Essa desregulação na dopamina está relacionada aos comportamentos repetitivos. Por exemplo, todo adulto sabe que a vida é cheia de escolhas, de obstáculos. Quando essa química está alterada, em vez da pessoa partir para cima dos desafios e resolvê-lo, ela regride a libído.

O que é regredir a libído

É regredir a energia vital. Em vez de resolver de uma maneira mais saudável, o paciente recorre ao cigarro, à bebida alcoólica, à comida. Se a pessoa está apresentando este comportamento, existe algo errado no metabolismo do cérebro pré-frontal.

A gordura é protetora da saúde mental. Agora, usar a gordura, a obesidade como medicamento, é adoecer o paciente, a família, a sociedade. O que nós estamos precisando para emagrecer e desinflamar o DNA, é cada vez nos tornarmos uma sociedade mais consciente.

A maior parte das pessoas está precisando corrigir o cérebro pré-frontal e o cérebro temporal, porque eles não estão funcionando bem, graças a uma série de comportamentos crônicos, aprendidos de maneira inadequada.

É indicado ao paciente que fizer uso do GLP-1 retornar após 30 dias ao médico para nova análise e acompanhamento.

O GLP-1 é indispensável. 80% dos pacientes que operam não usam, voltam a engordar.

Lembre-se: você não é responsável pela obesidade. O sistema precisa de informações. Agora, se você quer diminuir o tecido adiposo, quer aumentar a musculatura, é preciso observar as suas escolhas.

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